Gagueira - Entenda para curar-se!
A gagueira é de fundo puramente psicológico, geralmente causada por traumas emocionais. A pessoa que gagueja não se solta nem é espontânea numa conversa, reprime seu fluxo de expressão.
Uma das causas da gagueira é a omissão dos sentimentos, que provoca a inibição e o constrangimento perante os outros. E muito difícil para quem gagueja falar de si, daquilo que sente e tem vontade
Além de sua dificuldade em verbalizar, é também muito subjetivo, não vai direto ao assunto, faz rodeio para falar algo que lhe diz respeito.
Essa atitude demonstra insegurança, que é característica de quem não confia plenamente em si e na capacidade de transmitir seu ponto de vista. No tocante ao tema abordado, a pessoa que gagueja pode até estar bem informada, mas vai gaguejar por falta de confiança em si mesma.
Nesse caso flui livremente pela música sem engasgar. Isso ocorre porque ao cantar ele não está transmitindo suas próprias idéias, mas sim uma composição musical que geralmente não é sua.
Ele possui baixa estima e depende do aval daqueles que o cercam.
O gago alimenta um constante medo de não conseguir se expressar.
Conscientes de suas dificuldades na verbalização, ao serem requisitados para falar, sentem-se angustiados. A angústia é percebida pela sensação de aperto no peito que prende a garganta, sufocando a motivação pessoal. Sabe-se que a angústia é um medo social, através do qual a pessoa teme pela desaprovação dos outros. Esse é o maior receio do gago. Quem gagueja tem muita dificuldade em assumir um posicionamento e responsabilidade nos negócios e no relacionamento afetivo.Não consegue recusar um pedido dos outros. Nesse caso, sua dedicação é superficial, não se entrega de alma nas atividades alheias, faz por obrigação, porque não sabe negar.
O gago exige muito de si, não fala livremente o que lhe “vem à cabeça”, pensa muito antes de se pronunciar. Quer mostrar-se correto e não admite cometer nenhuma falha. Nesse caso a gagueira se torna um mecanismo que favorece romper com esses sentimentos.
Quando completamos as palavras que o gago não consegue finalizar, não o estamos ajudando em seu processo. Ao contrário, isso só atrapalha.
Não adianta falar por ele, é preciso deixá-lo superar suas próprias dificuldades.
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